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Jurado nº 2: entre a culpa e a condenção

  • Foto do escritor: JORGE MARIN
    JORGE MARIN
  • 18 de mar.
  • 2 min de leitura

Jurado nº 2, que rumores apontam como o último filme dirigido por Clint Eastwood, é uma obra que expressa inconformismo com a forma pela qual a justiça é feita nos Estados Unidos. No roteiro, às vezes cínico, de Jonathan A. Abrams o próprio sistema judiciário é julgado pela forma como interesses próprios se sobrepõem.


Isso vai desde o jurado Justin (Nicholas Hoult), que pretende voltar logo para casa, pois sua esposa Allison (Zoey Deutch) está prestes a ter um bebê, como a promotora Faith (Toni Collette), que pretende “fechar” logo o caso, pois está em campanha eleitoral.  

Ao chegar ao tribunal em Savannah, Geórgia, Justin está preocupado com a esposa, que teve uma gravidez frustrada anteriormente. Ele se concentra e torce para uma unanimidade no júri, até perceber que o culpado pelo atropelamento da vítima do crime pode ter sido ele próprio.


Em recuperação do alcoolismo, Justin estava no bar onde o réu, James (Gabriel Basso) teve uma séria discussão com sua namorada Kendell (Francesca Eastwood, filha do diretor) em uma noite chuvosa. Ela saiu sozinha para voltar para casa, ele a seguiu em sua caminhonete, e algum tempo depois ela foi encontrada morta.  


Eastwood faz tudo para “atrasar” o veredito


O crime é reconstruído através das versões da promotora Faith e do advogado de defesa Eric (Chris Messina), enquanto Justin lida com seus próprios flashbacks fragmentados da noite do suposto homicídio.


Quando os jurados são chamados a deliberar, o que se percebe é que os dois lados têm argumentos fracos: embora o réu seja claramente suspeito, a autópsia é inconclusiva e a única testemunha não se revela confiável.


Eastwood faz tudo para “atrasar” o consenso do júri, onde o policial aposentado Harold (J.K. Simmons) começa a duvidar da versão da promotora, enquanto o jurado Marcus (Cedric Yarbrough) tem certeza da culpa do réu. Atormentado pelas suas memórias, Justin se opõe à condenação rápida, mas sem se expor, pois sabe que ninguém acreditaria que ele não bebeu naquela noite.


Após o julgamento ser concluído, a vida volta ao normal para todos, Faith vai até a casa de Justin. Ele atende à porta, e os dois ficam frente a frente em silêncio.






 
 
 

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