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Assassinos da Lua das Flores é magnífico

  • Foto do escritor: JORGE MARIN
    JORGE MARIN
  • 1 de jan. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 16 de fev.



Assistir ao lançamento de uma obra-prima cinematográfica é uma emoção indescritível, e, quando assinada por um diretor como Martin Scorsese, é como um mergulho em uma paisagem desconhecida, porém inebriante. Assassinos da Lua das Flores é ao mesmo tempo romance, faroeste, drama, filme policial e até filme de mistério.

 

Todos esses gêneros fluem e se entrelaçam nas 3 horas de 26 minutos de exibição, desde que o veterano de guerra, mas ainda jovem Ernest Burkhart (Leonardo DiCaprio) desembarca na estação ferroviária de Fairfax, Oklahoma, em busca de uma nova vida.

 

Logo, ele será recebido pelo tio William Hale (o sempre fantástico Robert De Niro), um próspero fazendeiro de gado, conhecido como “o Rei das Colinas Osage”, uma tribo indígena expulsa do Kansas e que, por ironia do destino, descobriu petróleo naquela região, tornando o grupo étnico, o mais rico do mundo no início do século XX.

 

A preocupação de Hale é saber se o sobrinho está saudável e se gosta de mulheres, e de dinheiro. Obtendo sua confirmação, ele diz que os Osage são “as pessoas mais refinadas, mais ricas e mais bonitas da terra de Deus”.


Amor e morte na Lua das Flores



Na esteira desse conselho, mas também por puro encantamento mútuo, Ernest conhece e se casa com Mollie Kyle (a maravilhosa Lily Gladstone), uma mulher osage que mora em sua casa, com a mãe doente, Lizzie Q (Tantoo Cardinal). Com isso, o rapaz entra na linha de sucessão de propriedade da riquíssima propriedade da moça.


O romance multifacetado entre os dois jamais deixa transparecer qualquer interesse escuso, embora as irmãs de Mollie tenham todas morrido em circunstâncias violentas e inexplicáveis, deixando os maridos como herdeiros de uma grande fortuna.


Essa sucessão de supostos crimes acaba desembocando em uma grande investigação federal, envolvendo o poderoso J. Edgar Hoover, primeiro diretor do FBI, que envia a Oklahoma o agente Tom White (Jesse Plemons).


O resultado das investigações, que é claro no livro de mesmo nome no qual o filme se baseia, torna-se um tanto controverso para quem o assiste, não porque seja inesperado, mas porque a habilidade de Scorsese em não se conformar às convenções nos deixa totalmente perplexos.



 
 
 

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