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Parasita: diferente de tudo o que você já viu

  • Foto do escritor: JORGE MARIN
    JORGE MARIN
  • 27 de jul. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 27 de fev. de 2022


Parasita é um filme tão extraordinário que até mesmo a sua comparação com outras obras surpreendentes pode ser perigosa. O diretor coreano Bong Joon-ho tem tal controle sobre a narrativa, e sobre a câmera, que muitas vezes nos sentimos num filme de Hitchcock ou de Tarantino ou até mesmo do neorrealismo italiano. E tudo isso flui, sem sobressaltos.

O filme começa como uma comédia de costumes: a família de Kim Ki-woo (Choi Woo-sik) vive tão abaixo da linha de pobreza na desigual sociedade coreana, que mora num porão, tentando capturar sinais de wi-fi dos vizinhos da superfície, deixando as janelas abertas para se beneficiar da dedetização feita pela prefeitura nas ruas.

A vida do rapaz experimenta uma reviravolta quando um amigo, que irá fazer uma viagem ao exterior, o indica como tutor de uma garota a quem está ensinando inglês. O amigo está apaixonado pela garota e confia em Kim, sabe-se lá por quê, para mantê-la a salvo.

Mudando seu nome para Kevin, o moço inicia suas aula na fantástica casa da rica família e, como era de se esperar, a garota Park Da-hye (Jung Ziso) logo se apaixona por ele. Mas o seu sonho é muito mais ambicioso: conseguir emprego para toda sua família na casa.

Primeiramente, ele convence a mãe da garota Yeon-kyo (Jo Yeo-jeong em ótima interpretação) a contratar uma psicóloga da arte chamada Jessica, na verdade sua irmã Ki-jung (Park So-dam) para o hiperativo filho mais novo. Usando estratagemas, logo o pai e a mãe da família Kim são admitidos na casa. E, numa viagem dos Parks, celebram em sua “nova” residência.

Depois desse aparente "final feliz", tudo muda no filme: a antiga governanta Moon-gwang (Jeong-eun Lee) retorna à casa e traz com ela um grande segredo escondido até então. A eclosão dessa surpresa provoca cenas dignas de um suspense, que só termina com o retorno inesperado dos Parks. O que se segue são cenas cômicas e amenidades, até o terrível aniversário do garotinho Da-son (Hyun-jun Jung).

A partir daí, caos, destruição e desespero. E um final. Ou seriam dois?

 
 
 

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